segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Viagens parte II - Manila






Saindo de Koror apanhei um voo da continental e fui até Manila. Não me agradou muito a capital das Filipinas. Milhões de pessoas, engarrafamentos constantes e muita, muita poluição. A Chuva quase sempre presente. Intra-muros será talvez a parte mais interessante da cidade, pelo menos o que não foi destruído totalmente na segunda guerra mundial, pois o que foi reconstruído nem sempre prima pelo bom gosto. Fui abordado por diversas vezes por pessoas que me diziam que não era seguro andar sozinho pelas ruas da cidade mas não senti insegurança, apesar de ser abordado muitas vezes por pessoas a pedir dinheiro, a perguntar se queria boleia ou se estava perdido... As barracas coexistem com edifícios modernos, as disparidades entre ricos e pobre parecem grandes. Transporte mais conhecido de Manila os "Jeepney" (ver fotos) que obviamente experimentei por diversas vezes, Entra-se por trás e existem lugares laterais para cerca de 12 pessoas bem apertadas, dá-se o dinheiro à pessoa ao nosso lado que o passa até ao motorista que por sua vez nos devolve o troco. Quando nos aproximamos do local pretendido, grita-se para ele parar, o que ele faz rapidamente, com a ajuda da buzina no meio da confusão do transito de Manila.
Recomendo o Museu Ayala onde nos podemos perder por horas com a história das filipinas, muito bem explicada, e que tem sempre uma exposição temporária de pintura e ainda, quando por lá passei, sobre o ouro e a exploração do ouro nas filipinas e no Mundo.

Corazon d'aquino claro, estava presente em cada rua, onde o amarelo dominava e as palavras de apreço pela ex-presidente falecida também.
Assisti a um combate entre galos... nada memorável.
Ao quarto dia confesso que estava cansado de Manila e com uma vontade enorme de apanhar o voo para o Dubai e de seguida Paris. O tempo não ajudava, acabei por não ir à praia pois chovia constantemente...



Viagens parte I - Koror







Boas, pessoal! Acabaram-se as férias e regressei a Kabul esta manhã.
Mais de 30.000 km depois, voltei à base e dormi 10 horas pensando que tinha dormido 4, estava exausto das férias.
Primeira etapa das vacaciones foi a micronésia, nomeadamente koror, cidade capital, num país chamado Palau, país recente, criado em meados dos anos 90.

Descrever Palau é descrever o Paraíso, muita vegetação, muitas ilhas (rock islands muito bonitas), praias simpáticas (em carp island nomeadamente), peixes de todas as cores, tartarugas, tubarões (inofensivos segundo os nativos, nunca confiando) e muitos japoneses.

Fiquei no carolines resort durante 3 dias, numa casa típica do Palau (segundo os proprietários), simpática, vista para o mar (o que não é difícil em ilhas tão pequenas, perto da única praia nas proximidades de Koror, no Palau Pacific Resort (conhecido localmente como PPR).

Carp island, onde fiquei quatro dias, é uma pequena ilha, integrado na república de Palau, em forma de estrela (ver google earth) que apenas tem um hotel, praias, uma selva, muita flora, muita fauna, um excelente sitio para descansar e mergulhar. Descansei mais do que mergulhei e aproveitei para ler. Quem gere o hotel é um casal muito simpático, ela de origem francesa, ele de origens argentinas, que depois de terem trabalhado em Barcelona decidiram abandonar os respectivos empregos e dedicar-se ao que realmente gostam de fazer, mergulho!
Obviamente nesse recanto perdido do mundo encontrei portugueses assim que cheguei no aeroporto e continuei a encontrar portugueses ao longo da semana que lá passei... Existe algum sítio onde não haja um português? Obviamente não.